O superouvido das borboletas
Um aliado da espécie contra os predadores!
Por mais incrível que pareça, as borboletas existem por causa dos morcegos. Essa teoria surgiu depois que a pesquisadora canadense Jane Yack encontrou ouvidos detectores de morcegos nesses insetos. Além de comprovar que há milhões de anos certas mariposas trocaram a noite pelo dia, ou seja, tornaram-se borboletas, essa descoberta revelou também a razão dessa mudança. Esse grupo de insetos estava fugindo de seus predadores.
Segundo Jane Yack, todas as mariposas possuem ouvidos sensíveis aos ruídos dos morcegos. E ao perceberem a presença desses animais, elas ficam transtornadas e voam sem nenhuma direção. Mas o que surpreendeu a pesquisadora foi encontrar esse órgão num grupo de borboletas primitivas chamadas hedyloidea. Como a maioria das borboletas voa durante o dia, não se imaginava que elas tivessem ouvidos especiais para captar gritos de morcegos, que são animais noturnos.
A pesquisadora observou que essa espécie de borboleta tem uma estrutura na frente da asa frontal que parece com um ouvido. No final do canal auditivo tem uma membrana bem fina, o "tímpano", estendida sobre uma base rígida. Essa membrana é fininha para registrar os sons extremamente agudos - como os emitidos pelos morcegos. E é tão frágil que se rompe ao ser tocada por um simples cílio.
Para comprovar a sensibilidade do ouvido recém descoberto dessas borboletas primitivas a pesquisadora resolveu ir para o Panamá, habitat dessa espécie. Logo que avistou as borboletas, a cientista ligou um aparelho que emite sons parecidos com os dos morcegos e filmou a reação delas. Os insetos ficaram desnorteados e voaram até 4 vezes mais rápido. Exatamente como as mariposas.
Depois, Jane resolveu testar o aparelho com algumas borboletas que tiveram os ouvidos removidos. E, como já era previsto, não tiveram nenhuma reação.
Daniele Castro
Instituto Ciência Hoje/RJ.
Segundo Jane Yack, todas as mariposas possuem ouvidos sensíveis aos ruídos dos morcegos. E ao perceberem a presença desses animais, elas ficam transtornadas e voam sem nenhuma direção. Mas o que surpreendeu a pesquisadora foi encontrar esse órgão num grupo de borboletas primitivas chamadas hedyloidea. Como a maioria das borboletas voa durante o dia, não se imaginava que elas tivessem ouvidos especiais para captar gritos de morcegos, que são animais noturnos.
As borboletas hedyloideas parecem mariposas. Elas vivem nos Trópicos e têm cerca de 2,5 cm. Foto cedida pela pesquisadora Jayne Yack (Universidade de Carleton, Canadá).
A pesquisadora observou que essa espécie de borboleta tem uma estrutura na frente da asa frontal que parece com um ouvido. No final do canal auditivo tem uma membrana bem fina, o "tímpano", estendida sobre uma base rígida. Essa membrana é fininha para registrar os sons extremamente agudos - como os emitidos pelos morcegos. E é tão frágil que se rompe ao ser tocada por um simples cílio.
Para comprovar a sensibilidade do ouvido recém descoberto dessas borboletas primitivas a pesquisadora resolveu ir para o Panamá, habitat dessa espécie. Logo que avistou as borboletas, a cientista ligou um aparelho que emite sons parecidos com os dos morcegos e filmou a reação delas. Os insetos ficaram desnorteados e voaram até 4 vezes mais rápido. Exatamente como as mariposas.
Depois, Jane resolveu testar o aparelho com algumas borboletas que tiveram os ouvidos removidos. E, como já era previsto, não tiveram nenhuma reação.
Daniele Castro
Instituto Ciência Hoje/RJ.
Muito interessante, somo mais este evento aos meus conhecimentos.
ResponderExcluirParabéns!!!!!!!!!!!!!!!!!