Vida de borboleta
Espécie que vive apenas no Brasil está ameaçada de extinção
Procura-se!
Nome científico: Parides ascanius.
Nome popular: borboleta-da-praia.
Tamanho: cerca de 4,5 centímetros.
Local onde é encontrado: Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, principalmente entre as cidades de Itaguaí e de Atafona; e em alguns pontos do sul do Espírito Santo.
Hábitat: riachos, brejos, pântanos e áreas de restinga.
Motivo da busca: animal ameaçado de extinção
Nome científico: Parides ascanius.
Nome popular: borboleta-da-praia.
Tamanho: cerca de 4,5 centímetros.
Local onde é encontrado: Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, principalmente entre as cidades de Itaguaí e de Atafona; e em alguns pontos do sul do Espírito Santo.
Hábitat: riachos, brejos, pântanos e áreas de restinga.
Motivo da busca: animal ameaçado de extinção
A borboleta-da-praia é encontrada somente no Brasil (foto: Sávio Freire Bruno).
Há milhares de borboletas no mundo. Mas algumas delas só ocorrem no Brasil. É o caso da borboleta-da-praia. Seu corpo alongado sustenta quatro belas asas negras e brancas, com desenhos avermelhados. Mas antes de se transformar neste belo animal do cartaz, que visita flores e embeleza a paisagem, ela tem uma longa história de vida para contar.
Tudo começa com a postura dos ovos, cerca de cem, que a borboleta-da-praia põe sobre as folhas de uma trepadeira conhecida como jarrinha. Quando esses ovos eclodem, sai de cada um deles uma lagarta, que se alimenta das folhas da jarrinha.
Após 60 dias, a lagarta para de comer e tece um casulo em torno de si, transformando-se em pupa. Dentro do casulo ocorre um fenômeno conhecido como metamorfose. Em três semanas, uma linda borboleta surge de seu interior. Seu ciclo de vida é breve: termina logo após a reprodução e postura dos ovos, o que leva em média 25 dias.
Quer saber por que a borboleta-da-praia só coloca os seus ovos em folhas e galhos da jarrinha ou bem próximos a ela? Porque essa planta possui uma substância chamada lantanina, que, apesar de ser bastante tóxica para outras espécies, mais tarde se torna o escudo protetor do animal na natureza. As lagartas, ao se alimentarem da planta, armazenam a lantanina em seu corpo, e a substância permanece no organismo do animal mesmo depois de se transformar em borboleta. Os animais que gostam de comer borboletas, como alguns pássaros, evitam comer essa espécie, pelo horrível e inesquecível sabor amargo de seu corpo. Assim, ela está protegida dos predadores.
Mas é por depender exclusivamente da jarrinha para garantir sua reprodução que a borboleta-da-praia corre risco de extinção. As planícies úmidas do estado do Rio de Janeiro — como brejos e pântanos onde esta planta se desenvolve — têm sofrido grandes transformações, principalmente pela destruição da vegetação nativa dessas baixadas. Para piorar, as áreas de restinga próximas à praia, onde a jarrinha também cresce, estão acabando por dar lugar a condomínios de casas e apartamentos. Além disso, a espécie foi, ao longo da História, caçada para compor quadros e outros objetos decorativos. Não seria muito melhor se a borboleta-da-praia pudesse voar livremente?
Sávio Freire Bruno e Ana Luiza MelloSetor de Animais Silvestres
Universidade Federal Fluminense
Tudo começa com a postura dos ovos, cerca de cem, que a borboleta-da-praia põe sobre as folhas de uma trepadeira conhecida como jarrinha. Quando esses ovos eclodem, sai de cada um deles uma lagarta, que se alimenta das folhas da jarrinha.
Após 60 dias, a lagarta para de comer e tece um casulo em torno de si, transformando-se em pupa. Dentro do casulo ocorre um fenômeno conhecido como metamorfose. Em três semanas, uma linda borboleta surge de seu interior. Seu ciclo de vida é breve: termina logo após a reprodução e postura dos ovos, o que leva em média 25 dias.
Quer saber por que a borboleta-da-praia só coloca os seus ovos em folhas e galhos da jarrinha ou bem próximos a ela? Porque essa planta possui uma substância chamada lantanina, que, apesar de ser bastante tóxica para outras espécies, mais tarde se torna o escudo protetor do animal na natureza. As lagartas, ao se alimentarem da planta, armazenam a lantanina em seu corpo, e a substância permanece no organismo do animal mesmo depois de se transformar em borboleta. Os animais que gostam de comer borboletas, como alguns pássaros, evitam comer essa espécie, pelo horrível e inesquecível sabor amargo de seu corpo. Assim, ela está protegida dos predadores.
Mas é por depender exclusivamente da jarrinha para garantir sua reprodução que a borboleta-da-praia corre risco de extinção. As planícies úmidas do estado do Rio de Janeiro — como brejos e pântanos onde esta planta se desenvolve — têm sofrido grandes transformações, principalmente pela destruição da vegetação nativa dessas baixadas. Para piorar, as áreas de restinga próximas à praia, onde a jarrinha também cresce, estão acabando por dar lugar a condomínios de casas e apartamentos. Além disso, a espécie foi, ao longo da História, caçada para compor quadros e outros objetos decorativos. Não seria muito melhor se a borboleta-da-praia pudesse voar livremente?
Sávio Freire Bruno e Ana Luiza MelloSetor de Animais Silvestres
Universidade Federal Fluminense
É muito triste constatar que espécies tão lindas como a borboleta-da-praia correm risco de extinção devido ao desrespeito a natureza! Sonia
ResponderExcluira borboleta esta em extiçãp porque ?
ResponderExcluirlindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
ResponderExcluiramo borboletas
ResponderExcluircoitadas estas lindas estao em extinçao temos q imterralas
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