Muito prazer, eu sou o tapiti!
Nessa Páscoa, conheça uma espécie de coelho diferente, encontrada em várias partes do Brasil
Bicho de hábitos noturnos, o tapiti é menor do que as espécies de coelho mais conhecidas, como a lebre europeia. Seus olhos são escuros, mas, nesta imagem, parecem vermelhos por causa do flash da máquina fotográfica (foto: Luciano Leone).
Nem olhos vermelhos, nem pelo branquinho. Mas, ainda assim, ele é coelhinho! Habitante de florestas da América Central e do Sul, o tapiti é uma espécie de coelho pouco conhecida. Mesmo sendo encontrado em várias partes do Brasil, esse animal pequeno, de cor castanha com tons alaranjados, olhos escuros e orelhas curtas não é famoso a ponto de receber pedidos de ovos de Páscoa. Apesar disso, vale a pena conhecê-lo!
Bicho de hábitos noturnos, o tapiti faz a sua própria toca escavando o solo. Ali tem seus filhotes, que nascem frágeis, sem pelos e de olhos fechados. A cada gestação, a mamãe tapiti tem, em geral, quatro coelhos e, para eles, prepara um ninho macio, feito com vegetação e com o seu próprio pelo. Um lar confortável e, principalmente, seguro para os pequenos tapitis. Afinal, nunca se sabe quando alguns dos predadores da espécie, como a jaguatirica e o lobo-guará, estarão à espreita, não é mesmo?
Mas não se engane: apesar de nem sempre ser fácil encontrar esses bichos, ainda existem muitos pelo Brasil. Se você der a sorte de cruzar com um deles antes do domingo de Páscoa, pode experimentar pedir um ovo de chocolate. Como o tapiti só se alimenta de capim, brotos e frutos, aposto que não se importaria em dar a você um doce desse tipo que encontrasse dando sopa por aí!
Debora Antunes
Instituto Ciência Hoje/RJ
Bicho de hábitos noturnos, o tapiti faz a sua própria toca escavando o solo. Ali tem seus filhotes, que nascem frágeis, sem pelos e de olhos fechados. A cada gestação, a mamãe tapiti tem, em geral, quatro coelhos e, para eles, prepara um ninho macio, feito com vegetação e com o seu próprio pelo. Um lar confortável e, principalmente, seguro para os pequenos tapitis. Afinal, nunca se sabe quando alguns dos predadores da espécie, como a jaguatirica e o lobo-guará, estarão à espreita, não é mesmo?
Em risco
A má notícia, porém, é que os tapitis estão desaparecendo de várias regiões do país. “Com a destruição de florestas e outros tipos de vegetação nativa, para uso na agricultura e criação de animais domésticos, os ambientes do tapiti têm sido devastados”, conta o médico veterinário Walfrido Tomas, pesquisador da Embrapa do Pantanal. Assim, é cada vez mais difícil observar os tapitis ao longo de estradas durante a noite.Mas não se engane: apesar de nem sempre ser fácil encontrar esses bichos, ainda existem muitos pelo Brasil. Se você der a sorte de cruzar com um deles antes do domingo de Páscoa, pode experimentar pedir um ovo de chocolate. Como o tapiti só se alimenta de capim, brotos e frutos, aposto que não se importaria em dar a você um doce desse tipo que encontrasse dando sopa por aí!
Debora Antunes
Instituto Ciência Hoje/RJ