segunda-feira, 11 de abril de 2011

Alunos ilustrando o "foguete na base"




















                                                                                  

EXPERIMENTO: LANÇAMENTO DO FOGUETE COCA-COLA


  • MATERIAIS:
  1. UMA GARRAFA PET DE 300 ML
  2. UMA GARRAFA PET DE 2 LITROS
  3. UMA ROLHA DE CORTIÇA
  4. FERMENTO EM PÓ
  5. PAPEL ABSORVENTE
  • MODO DE FAZER
  1. CORTE A GARRAFA PET DE 2 LITROS, COM A AJUDA DE AM ADULTO, AO MEIO E ENCHA DE ÁGUA( SERÁ A BASE DO FOGUETE)
  2. ENCHA A GARRAFA DE 600 ML  COM COCA-COLA
  3. COLOQUE O FERMENTO EMBRULHADO NO PAPEL  DENTRO DA GARRAFA
  4. ARROLHE RAPIDAMENTE
  5. EMBORQUE A GARRAFA NA BASE
  6. AGORA, AGUARDE.....E BUUUMMM!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

CURIOSIDADE SATISFEITA!

LUCAS, LEMBRA-SE DE SUA PERGUNTA SOBRE TELESCÓPIOS? AQUI ESTÁ A RESPOSTA!!!

Revista CHC | Edição 178

Como funciona o telescópio?

 Revista CHC | Edição 178
 
  

(Ilustração: Fernando)









Um telescópio permite observar corpos celestes – como estrelas, cometas, planetas e luas – que estão muiiiiiito longe de nós. Sabe por quê? Esse instrumento coleta e focaliza uma grande quantidade de luz emitida pelos astros, produzindo assim uma imagem ampliada e rica em detalhes.

Os corpos celestes podem emitir luzes que nós conseguimos ver, mas também luzes que não podemos enxergar, como os raios X, a luz ultravioleta, o infravermelho e as ondas de rádio. Por isso, há diferentes tipos de telescópios.

Os radiotelescópios, por exemplo, são telescópios especialmente construídos para coletar ondas de rádio – e não apenas as que conhecemos comumente por AM e FM. Eles são capazes de observar as diversas informações que a natureza apresenta e exibe em forma de ondas de rádio, como a presença de moléculas no espaço. A partir de observações feitas por radiotelescópios – assim como por telescópios que captam radiação ultravioleta e infravermelha –, é possível identificar, por exemplo, estruturas no Sol, em cometas e em galáxias distantes que seriam invisíveis a olho nu.

Já os chamados telescópios ópticos, que captam a luz que somos capazes de ver, são os mais conhecidos. Eles se dividem, basicamente, em dois tipos: os refratores e os refletores. Nos refratores, quem coleta a luz é uma lente ou um conjunto de lentes e, nos refletores, isso é feito por meio de um espelho. Quanto maiores essas lentes ou espelhos, maior a capacidade de o instrumento “enxergar” objetos distantes e identificar detalhes de objetos mais próximos.

A maior parte dos telescópios ópticos profissionais é do tipo refletor, isto é, possuem espelhos para coletar a luz visível, sendo que esses espelhos podem chegar a ter oito metros de extensão. Esses grandes telescópios, em geral, estão instalados em observatórios localizados em lugares remotos e de baixa umidade, como desertos ou montanhas. Em astronomia, quanto mais alto, melhor, pois quanto menos atmosfera houver entre o telescópio e o objeto que se observa mais nítida é a imagem obtida e mais fácil a sua observação. É como tentar enxergar um peixe logo abaixo da superfície de um lago e outro a dez metros de profundidade. Qual situação é mais difícil?

Entretanto, a presença da atmosfera, por menor que seja, ainda assim provoca alterações na imagem do astro. Mas existem telescópios que estão livres dos efeitos que ela pode causar: os telescópios espaciais, como o Hubble e o Corot, que estão em órbita da Terra, onde não há atmosfera. Esses telescópios são capazes de obter imagens que seriam impossíveis para qualquer outro telescópio de mesmo porte na superfície da Terra.


Sergio Pilling

Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS)